De leitores de cartas, à hipnotistas, médiuns mistificadores e até sessões de materializações forjadas, há inúmeras formas de ludibriar quem tem fé. Essa triste realidade serve de cortina de fumaça para ofuscar os fenômenos espiritualistas sérios produzidos por pessoas de boa-fé e outras experiências místicas reais, como os transes mediúnicos e as psicografias de Chico Xavier.
De qualquer modo, uma vez reconhecida a existência do mundo espiritual, assim como os preceitos da evolução moral, intelectual, da reencarnação e da lei de causa e efeito, associados aos fenômenos medianímicos (clarividência, psicografia, clariaudiência etc), ao espiritualista resta meditar sobre a melhor forma de evitar fraudes e enganações. Uma solução, indicada pela conscienciologia, consiste da adoção do Princípio da Descrença:
NÃO ACREDITE EM NADA,
NEM MESMO NO QUE LHE FOR DITO POR MIM
TENHA SUAS EXPERIÊNCIAS PESSOAIS.
Essas três frases podem parecer desconexas à primeira vista, mas carregam a melhor forma de evitar os trapaceiros do meio espiritual: pela eliminação dos intermediários, sejam eles médiuns, hipnólogos ou até sacerdotes. Perceba que não se trata do que você sente diante de determinada pessoa ou fato, mas sim do ato de vivenciar uma experiência espiritual, como uma projeção da consciência (“projeção astral”).
Portanto, para ultrapassar a barreira das falácias, mentiras e dogmas propagados por certas religiões e correntes espiritualistas, aconselha-se a experimentação direta dos fenômenos espirituais, averiguando-se e testando cada hipótese, logicamente de forma limitada às leis e princípios cosmoéticos. Trata-se, pois, de uma proposta de novo paradigma científico segundo o qual o indivíduo, então erigido à condição de pesquisador, só deve atestar a veracidade de um fenômeno quando vivenciado.
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REFERÊNCIAS