Estimativas do Ministério da Saúde apontam que 700 mil pessoas perdem suas vidas anualmente para o suicídio, sendo essa a quarta maior causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos. Esses dados, contudo, não computam os suicídios involuntários, aqueles que se manifestam de forma sutil por atos aparentemente inofensivos ao longo do tempo, e quando somados constituem clara afronta à vida.
Como exemplos de suicídio involuntário, citam-se as pessoas que se entregam ao coito desprotegido em noitadas de luxúria durante o carnaval, os que desrespeitam prescrições médicas sem razão, quem se arrisca desnecessariamente, e aqueles que abusam de substâncias entorpecentes como o álcool e outras drogas. Todas essas atitudes ignoradas, e muitas mais supostamente inofensivas, carregam consequências espirituais que só a destruição do corpo físico revela, como ilustra o relato do espírito André Luiz, psicografado pelo médium Chico Xavier.
Ao ver-se no “umbral”, região sombria do mundo dos espíritos onde habitam entidades sofredoras, confusas e perturbadas, o venerável amigo espiritual começou a vagar desorientado e sofrer indizíveis tormentas enquanto era chamado de suicida. Essa triste situação, da qual ele nada compreendia, durou 8 longos anos e só foi interrompida quando os esforços de sua mãe possibilitarem seu resgate.
Só depois de muita dor, sofrimento e humilhação André veio a entender a razão de seu desencarne, assim como sua condição de suicida no pós-morte, originada nos excessos de alimentação e álcool, agravada por câncer surgido da sífilis, também fruto de luxúria.1
Experiências como a relatada pelo querido espírito nos fazem refletir a importância de uma vida humana, cujos reflexos se estendem por planos de existência inimagináveis. Como cada ato, pensamento ou emoção, mesmo quando incompreendidos, podem desencadear processos físicos e espirituais ainda desconhecidos que observam, rigorosamente, a lei da causa e efeito, devemos afastar de nosso dia a dia comportamentos que pareçam inofensivos, mas na realidade não passem de atitudes autodestrutivas camufladas.
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REFERÊNCIAS
1 Página 32-33, do livro de Referência Nosso lar