A anestesia é uma técnica que antecede procedimentos médicos a fim de evitar dor e desconforto nos
pacientes durante determinada intervenção. Assim, ela é capaz de suspender, total
ou parcialmente, a sensibilidade do corpo e a consciência do indivíduo,
especialmente no caso de uma anestesia geral, quando se deixa o paciente
inconsciente, num estado de morte técnica, muitas vezes conectado a vários
aparelhos para monitorar o ritmo cardíaco, a respiração e outras variáveis.
Paradas cardíacas são emergências médicas
graves que podem levar o paciente a óbito em pouquíssimos minutos. O coração deixa
de bombear sangue para o corpo e isso interrompe o fornecimento de oxigênio para
o organismo, causando a perca de consciência em pouco tempo. Caso o sujeito
permaneça por mais de 5 minutos em parada o cérebro pode apresentar danos
irreversíveis e, até mesmo, deixar de funcionar.
Curiosamente, estudos e relatos vêm demonstrando que
indivíduos submetidos à anestesia geral, assim como vítimas de paradas cardíacas ou
circunstâncias nas quais o funcionamento cerebral está seriamente comprometido, relatam estado de hiperlucidez enquanto vivem uma experiência de quase morte
(EQM). Essas situações intrigam a
comunidade científica e nenhum dos argumentos materialistas pôde explicar, com
precisão, o motivo de um indivíduo se manter consciente durante a inatividade
de seu cérebro.
A lógica desta evidência de vida após a morte é a seguinte: Se a consciência é apenas um produto do cérebro físico, as pessoas que têm EQMs durante aplicação de anestesia geral deveriam ter menor grau de consciência e vigilância em relação às que passam por EQMs em outras circunstâncias onde o funcionamento cerebral não está comprometido, afinal de contas a função da anestesia geral é justamente essa: inativar o cérebro e causar a perca da consciência. Contudo, estudos demonstram que muitas pessoas apresentam hiperlucidez nesse estado, portanto a consciência deve residir fora do corpo.
LIVROS
RECOMENDADOS
REFERÊNCIAS