EVIDÊNCIA DE VIDA APÓS A MORTE (3/9) - VISÃO DOS CEGOS DE NASCENÇA

 


As pessoas adoram falar de vida após a morte e, embora ela ainda não tenha sido provada, algumas de suas maiores evidências estão entre os casos de Experiências de Quase Morte (EQM) onde cegos de nascença enxergam fatos, coisas e pessoas, às vezes descrevendo seus mínimos detalhes. Ora, se um indivíduo nunca viu a luz, como pode ele dizer que viu qualquer coisa? A resposta é simples: de modo nenhum, mas relatos como o da segunda EQM de Vicki, vivenciado quando ela tinha 22 anos de idade, demonstram o contrário:

 

Eu sabia que era eu... Era bastante magra na época. Era muito alta e magra nesse ponto. E reconheci em princípio que era um corpo, mas nem sequer soube que era meu inicialmente. Então, percebi que estava junto ao teto e pensei: “Bem, isto é um tanto estranho. O que estou fazendo aqui em cima?” Pensei: “Bem, deve ser eu. Estou morta?”... Vi brevemente esse corpo e... eu soube que era meu porque eu não estava no meu.

[...]

Acho que eu estava usando a aliança simples de ouro no dedo anular direito e a aliança de casamento do meu pai ao lado dela. Mas a minha aliança de casamento eu vi, sem dúvida... Foi a que notei mais porque é incomum. Ela tem flores de laranjeira nos cantos.[1]

 

Como você explicaria “ver” para um cego de nacença? De nada adiantaria falar de cores, de formas geométricas, sons, ou cheiros, afinal de contas, trata-se de uma percepção que a pessoa nunca teve e por isso analogias não funcionarim nesse caso. Para um cego de nascença, a simples ideia de enxergar algo é totalmente desprovida de significado, e mesmo assim há relatos de EQM nesse sentido. Claro, não é possível comprovar se tais pessoas realmente viram algo, mas também não é possível provar nenhuma das outras experiências durante uma EQM. O que se pode dizer, segundo Kenneth Ring, PhD, e Sharon Cooper, MA, é que:[2]

 

Mesmo que não possamos afirmar que os cegos enxergaram nessas experiências de alguma maneira direta, ainda temos de considerar o fato – e parece mesmo ser um fato – de que eles têm acesso a um tipo de percepção supersensorial expandida que pode não ser em si explicável por meios normais[...][3]

 

Uma coisa não há como negar: independentemente de sua crença, posição científica ou filosofia, contra fatos não há argumentos. Neste fato estamos diante de algo que não compreendemos bem (como todo resto da natureza), e cabe a cada um buscar por artigo, livros e outras fontes para formarmos uma opinião. A minha se baseia em alguns dos livros que eu li, que você pode encontrar logo abaixo.

 




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REFERÊNCIAS

 

Long,Jefferey. Evidências da vida após a morte: a ciência das experiências de quasemorte/ Jefferey Long com Paul Perry: tradução Tina Jeronymo – São Paulo:Larousse do Brasil, 2010.



[1] Long, Jefferey. Evidências da vida após a morte: a ciência das experiências de quase morte/ Jefferey Long com Paul Perry: tradução Tina Jeronymo – São Paulo: Larousse do Brasil, 2010, página 91/92

[2] Near-Death and Out-of-Body Experiences in the Blind: A Study of Apparent Eyeless Vision. University of Connectiicut, disponível em https://digital.library.unt.edu/ark:/67531/metadc799333/

[3] Long, Jefferey. Evidências da vida após a morte: a ciência das experiências de quase morte/ Jefferey Long com Paul Perry: tradução Tina Jeronymo – São Paulo: Larousse do Brasil, 2010, página 94

José Lucas Steinmetz

Dá uma olhada, talvez alguma coisa aqui te interesse!

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