Falar de evidências para algo intangível parece
audacioso, mas as Experiências de Quase Morte (EQM) relatadas pelo mundo apresentam
tamanha uniformidade de elementos que seus dados, no entendimento de Jeffrey
Long e Paul Perry, autorizam-nos a elencar 9 evidências para continuidade da
existência após a morte.
A primeira evidência vem de um pressuposto
lógico: não poderia existir uma experiência lúcida enquanto se
está com o cérebro inativo e, mesmo assim, inúmeros relatos de EQM descrevem
justamente o contrário: um estado de hiperlucidez e aguçamento dos sentidos:
Quando me dei conta de que estava morto, o que levou vários minutos, um grande calor de amor me envolveu, e senti braços à minha volta, embora eu não tivesse forma física; as cores eram elétricas, os cheiros, fantásticos... Também fiquei ciente do arrebatador segredo da vida em sua verdadeira forma simples e senti e acreditei que nada mais é real além do sentimento. A experiência de morte foi a experiência mais real e física da minha vida, e o mundo aqui pareceu frio, pesado e irreal por algum tempo depois disso.[1]
Também há o interessante
relato de uma mulher cujo pulso e respiração cessaram:
Durante o incidente inteiro, eu me senti como se nunca tivesse estado mais vigilante. Minha mente estava rápida, embora fisicamente eu estivesse inconsciente.[2]
Casos de paradas cardíacas também contam com
lucidez:
[...]
Quando o coração para de bater, o sangue para em seguida de fluir para o cérebro. Entre dez e 20 segundos depois que o sangue para de fluir para o cérebro, o eletroencefalograma (EEG), que mede a atividade elétrica do cérebro, foca plano. O EEC mede a atividade elétrica no córtex, nossa parte externa do cérebro, que é responsável pelo pensamento consciente. Em seguida a uma parada cardíaca, uma experiência lúcida, organizada e consciente tem de ser impossível.
[...][3]
Segundo os dados da Near Death Experience
Foundation, 74,4% de 613 pessoas apontam “mais consciência e vigilância do
que o normal” durante uma EQM. Além disso, muitas pessoas relatam uma visão de
360º, e até mais do que isso (sua percepção visual se torna esférica,
tridimensional e simultânea em todas as direções). Um caso brasileiro impressionante de
hiperlucidez durante grave complicação médica é o relato de Lucas, que sofreu 2
AVCs isquêmicos e foi documentado pelo canal Afinal, que somos nós:
Diante de tantos relatos, muitos documentados e dotados de credibilidade pelos efeitos que as EQMs causam nos indivíduos afetados, pode-se catalogar a hiperlucidez durante a experiência de quase morte como uma evidência de vida após a morte.
LIVROS
RECOMENDADOS
REFERÊNCIAS
https://www.nderf.org/Portuguese/index.htm
https://www.youtube.com/c/AFINALOQUESOMOSN%C3%93S_AFTERALLWHATAREWE
[1] Long,
Jefferey. Evidências da vida após a morte: a ciência das experiências de quase
morte/ Jefferey Long com Paul Perry: tradução Tina Jeronymo – São Paulo: Larousse
do Brasil, 2010, página 60
[2]Long,
Jefferey. Evidências da vida após a morte: a ciência das experiências de quase
morte/ Jefferey Long com Paul Perry: tradução Tina Jeronymo – São Paulo: Larousse
do Brasil, 2010, página 63
[3] Long,
Jefferey. Evidências da vida após a morte: a ciência das experiências de quase
morte/ Jefferey Long com Paul Perry: tradução Tina Jeronymo – São Paulo: Larousse
do Brasil, 2010, página 63