Segundo o
espiritismo, a psicografia é uma categoria de mediunidade. Por ela o indivíduo
(médium) escreve uma mensagem ditada por um espírito, diferenciando-se da psicopictografia, que é apintura mediúnica. Segundo Allan Kardec,[1]
a psicografia pode se dar de forma consciente, semimecânica ou mecânica, a
depender do grau de consciência do médium durante a escrita.
Boa parte
das obras espíritas, senão todas, foram obtidas pela psicografia e por isso
esse é um dos métodos mais tradicionais e confiáveis de comunicação, chamando
atenção os casos de psicografia involuntária, quando a mão do médium se movimenta
automaticamente, a ponto de, em certos casos, poder-se conversar com ele.
O caso mais emblemático de médium psicógrafo é o do sr. Francisco Cândido Xavier, que com apenas 22 anos publicou uma obra ditada por diversos poetas ilustres desencarnados. Ao longo de sua vida, ele psicografou inúmeras cartas pessoais, inclusive uma que foi utilizada para inocentar um acusado, mais de 400 livros e doou todos os direitos autorais das obras recebidas.
LIVROS RECOMENDADOS
REFERÊNCIAS
SOUTO
MAIOR, Marcel. As vidas de Chico Xavier; Rio de Janeiro: Rocco, 1994
SOUTO
MAIOR, Marcel. Por trás do véu de Isis 3ª ed. – São Paulo: Planeta, 2017
KARDEC,
Allan, 1804 – 1869. O Livro dos Médiuns; tradução de Salvador Gentile, revisão
de Elias Barbosa. Araras, SP, IDE, 89ª edição, 2021