EVIDÊNCIA DE VIDA APÓS A MORTE (9/9) – MUDANÇA DE VIDA

        


Os relatos de experiência de quase morte (EQM) trazem histórias diversas e as pessoas que as experimentam geralmente sofrem uma mudança radical nos seus valores. Muitas passam a valorizar mais o tempo com amigos e familiares, além da busca de relacionamentos amorosos. Elas também se tornam menos materialistas e trocam profissões competitivas por outras ligadas à cura.

Os entrevistados geralmente avaliam os efeitos de sua EQM como positivos, sendo que os efeitos negativos geralmente estão relacionados à intolerância religiosa, familiar e/ou médica que algumas pessoas sofrem. Amigos e parentes muitas vezes não compreendem o motivo das mudanças que acontecem na vida da pessoa e isso pode trazer certa quantidade de dor ao indivíduo, causando, em alguns casos, repressão da experiência e dos sentimentos correlacionados.

Talvez o maior efeito que uma experiência de quase morte tenha numa pessoa seja a diminuição do medo da morte e a consolidação de crença numa vida posterior. Os indivíduos geralmente se convencem de uma vida maravilhosa que os aguarda no momento da partida, acreditando que todo o vivenciado foi uma experiência real, muito além de qualquer dúvida

Deve-se lembrar que imaginar uma EQM não é tarefa fácil, afinal de contas, como imaginar uma sensação que nunca se teve? É como um cego de nascença tentar imaginar a luz. Contudo, embora não possamos imaginar uma experiência de quase morte, podemos verificar os efeitos que elas têm nas pessoas que passaram por ela, como os estudos feitos por Bruce Greyson, Pim Van Lommel, e tantos outro, nos quais repetidamente foi constatada diminuição de ansiedade em relação à morte, relatos de maiores habilidades psíquicas, prazer pela vida e aumento de inteligência.

Alguns céticos argumentaram que as mudanças causadas não se davam devido à EQM, mas ao fato de as pessoas terem visto a morte perto. Para averiguar essa hipótese pesquisadores criaram o seguinte experimento: de um grupo de pacientes sobreviventes à parada cardíaca se separaram os que tiveram uma EQM dos que não tiveram, para depois acompanhar a evolução dos efeitos posteriores a tais experiências. Descobriu-se que o grupo de pessoas que tinham passado por uma EQM teve muito mais efeitos posteriores à mudança de vida do que o grupo de controle.


     




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REFERÊNCIAS

 

Long,Jefferey. Evidências da vida após a morte: a ciência das experiências de quasemorte/ Jefferey Long com Paul Perry: tradução Tina Jeronymo – São Paulo:Larousse do Brasil, 2010.


José Lucas Steinmetz

Dá uma olhada, talvez alguma coisa aqui te interesse!

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