Crianças, principalmente as de idade
inferior a 5 anos, tem bem menos probabilidade de ter vivenciado influências
culturais e terem visões desenvolvidas sobre a morte, e muito menos chance de
terem ouvido falar algo sobre Experiências de Quase Morte (EQM), quiçá entender
o que é isso. Entretanto
a complexidade de suas EQMs, segundo a dra. Cherie Sutherland, que revisou 30
anos de literatura acadêmica sobre EQMs, não guarda correlação com idade:
Presumiu-se, costumeiramente que as EQMs de crianças bem pequenas teriam um conteúdo limitado ao seu vocabulário. Entretanto, agora está claro que a idade das crianças na época de sua EQM não determina de nenhuma maneira a sua complexidade. Até crianças na fase de pré-alfabetização relataram posteriormente experiências bastante complexas... A idade não parece afetar de modo algum o conteúdo da EQM.[1]
Outros
estudos, realizados por William Serdahely, PhD, Bruce Greyson e, mais
recentemente, Pim van Lommel e seu colegas, sustenta que o indivíduo que passa
por uma Experiência de Quase Morte (EQM), seja aos 4 anos de idade, aos 8, ou
mais tarde geralmente lembra dos detalhes de sua experiência de modo coerente,
o que sugere a ausência de floreios ou preenchimentos de memória. [2]
Se
experiências de quase morte (EQMs) fossem produtos do cérebro, seria de se
esperar que o relato de crianças, especialmente as mais jovens, fossem
abstratos, repletos de seres imaginários e até criaturas baseadas em jogos e
séries animadas. Contudo, pesquisas demonstram que as EQMs costumam conter os
mesmos elementos, independentemente da idade do indivíduo.
LIVROS
RECOMENDADOS
REFERÊNCIAS
[1]
Long, Jefferey. Evidências da vida após a morte: a ciência das experiências de
quase morte/ Jefferey Long com Paul Perry: tradução Tina Jeronymo – São Paulo:
Larousse do Brasil, 2010. p 144
[2]
Para maiores informações, vide pag. 220, do livro de referência desta postagem