Isaac
Asimov, escritor de ficção científica, escreveu em 1942 o conto “Runaroun”,
onde estabeleceu as três leis da robótica:
1.
Um robô não pode ferir um ser humano ou, por
inação, permitir que um ser humano sofra algum mal;
2.
Um robô deve obedecer às ordens dadas a ele
por seres humanos, exceto quando tais ordens entrarem em conflito com a
Primeira Lei;
3.
Um robô deve proteger sua própria existência
desde que tal proteção não entre em conflito om a Primeira ou a Segunda leis
Na época parecia fantasia, mas num momento
em que as máquinas se tornam incrivelmente inteligentes, o conteúdo das três
leis da robótica torna-se mais relevante do que nunca, afinal de contas, a
tecnologia deve servir aos seres vivos, e não o contrário. Obviamente, à
exceção dos robôs utilizados pela polícia e pelo exército, é difícil imaginar qualquer
cenário no qual uma grande fabricante construa um produto para ferir pessoas,
mas à medida que os artefatos tecnológicos ficam mais complexos, mais extensos
podem se tornar os danos do seu mal funcionamento e/ou manipulação indevida.
Se um dos maiores problemas que pode
acontecer num sistema é sua invasão, imaginemos o risco da invasão de um
robô programado com uma rede de aprendizado profundo! As consequências
são inimagináveis! Perceba, caro leitor, que nossos maiores trunfos, a internet e o
processamento em nuvem, podem se tornar nosso maior pesadelo da noite para o
dia, como aconteceu com alguns carros inteligentes da Tesla, que já foram hackeados.[1]
E quando todos mercados forem integrados a uma rede logística inteligente, ou quando
a produção das usinas elétricas envolver a utilização de robôs conectados à nuvem?
E se um sistema de cirurgia robótica for invadido no meio de um procedimento
médico? São muitos riscos a serem superados!
As notícias que recebemos a cada ano só deixam mais clara a certeza de que O FUTURO DA COMPUTAÇÃO CHEGOU! E se as suas promessas ainda não se cumpriram totalmente, isso se deve, tão somente, à necessidade de instalação de infraestrutura e produção dos primeiros sistemas totalmente inteligentes e integrados, o que deve se acelerar na próxima década. Certos países, como a China, já dão sinais do que o futuro pode nos reservar. Portanto, não se pode deixar para amanhã nossa conscientização tecnológica!
LIVROS
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REFERÊNCIAS
https://www.theguardian.com/technology/2016/sep/20/tesla-model-s-chinese-hack-remote-control-brakes
[1] Como
ocorreram vários casos, limitar-me-ei ao do time de pesquisadores chineses que
conseguiram tomar controle remoto de um Tesla, modelo S, a 12 milhas de
distância e foram capazes de interferir até nos freios do carro, como você pode
conferir em https://www.theguardian.com/technology/2016/sep/20/tesla-model-s-chinese-hack-remote-control-brakes.
Deixarei outra notícia sobre esse caso nas referrências.
GUERRA!
ResponderExcluirRealmente! Nesta era em que vivemos a Guerra cibernética entre as superpotências é aterrorizante. A nação que não estiver a altura dos desafios computacionais terá lidará com sérias ameaças à sua soberania!
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